Menu
Contato Comercial
Por: Pedro César Tebaldi em 09.04.2014

Por que projetos de monitoração de TI devem ser prioridade?

Monitoramento de Serviços de TI

Para contextualizar esta situação precisamos analisar todos os fatores inerentes e envolvidos na evolução da TI. Podemos verificar que nos últimos anos, a Tecnologia da Informação (TI) tem sido tratada por alguns grupos como estratégia para a competitividade das empresas e por outros grupos como uma commodity. Independentemente dos pontos de vista apresentados, os investimentos em TI crescem a cada ano e por consequência a exigência em relação aos retornos dessa área também tem aumentado.

Os princípios de TI tratam diretamente do papel de TI para a empresa. O alinhamento estratégico deve considerá-los para projetar a arquitetura de TI, a infraestrutura de TI, necessidades de aplicações, segurança de informação, capacidade de atendimento, competências, investimentos, desempenho e SLA. O papel da TI é contribuir para a realização da estratégia competitiva da empresa. Os princípios servem para guiar o comportamento das pessoas e da administração da empresa em relação ao uso da tecnologia da informação.

Um dos temas comumente abordados em várias metodologias e melhores práticas trata-se de monitoração de TI do portfólio deste, sem ele o Gestor não terá condições de avaliar em ordem macro, as necessidades, anseios, demandas internas e externas, principalmente alinhar TI ao negócio e por fim encontrar as melhores soluções e serviços no mercado corporativo.

 

Objetivos e importância do Portfólio de TI

  • Comunicar as prioridades de investimentos de TI da empresa;
  • Mostrar os riscos dos investimentos em TI;
  • Eliminar as redundâncias nas iniciativas de TI;
  • Otimizar recursos alocados à TI;
  • Monitorar as iniciativas de TI;
  • Balizar mudanças de prioridades da empresa que são refletidas em TI;
  • Ser o elo entre a estratégia, os objetivos do negócio e as iniciativas de TI.

 

Por sua vez, o CIO no contexto de planejamento e gestão deverá:

  • Efetuar a Gestão de conformidade;
  • Avaliar e Gerir outros serviços;
  • Efetuar a Gestão financeira;
  • Efetuar a Gestão de fornecedores;
  • Efetuar a Gestão de pessoas;
  • Planejamento da TI;
  • Gestão do portfólio de TI.

 
Vejam que existem muitos desafios para o gestor de TI poder direcionar seus esforços e conseguir gerir tudo isso. Cada vez mais se torna mais complexo e necessário boas ferramentas e parceiros flexíveis o suficiente para atender a demanda.

  • A TI pode contribuir para as organizações colaborarem com a estratégia competitiva das empresas ao proporcionar vantagens de custos;
  • Permitir a diferenciação de seus produtos e serviços;
  • Possibilitar melhor relacionamento com clientes;
  • Permitir a entrada mais fácil em alguns mercados;
  • Possibilitar o estabelecimento de barreiras de entradas;
  • Auxiliar a introdução de produtos substitutos;
  • Permitir novas estratégias competitivas com o uso de sua tecnologia;
  • Suportar dados que vão auxiliar em tomada de decisão estratégica.

 
Independente da importância de TI estar relacionada com a redução de custos ou ter um papel estratégico para o negócio da empresa, o que permitirá controlar e gerir melhor os ativos de TI.

 

Governança de TI

 
“Consiste em um ferramental para a especialização dos direitos de decisão e responsabilidade, visando encorajar comportamentos desejáveis no uso da TI.” Peter Weill & Jeanne W. Ross.

 
A adoção acelerada de processos de gestão de infraestrutura nas empresas, dentro do conceito de Governança de TI, tem como principal motivação, internamente, a cobrança crescente sobre os responsáveis pelas operações de tecnologia da informação quanto à maximização do uso dos investimentos já realizados. Em vista ao forte crescimento do investimento em TI nas empresas está a preocupação das empresas em melhorarem seus processos operacionais, reduzir custos, aumentar a eficiência dos funcionários, aperfeiçoar e encontrar fornecedores que sejam parceiros.

A padronização tem como benefício criar a possibilidade futura de comparações entre organizações em bases semelhantes. Mas o principal benefício da governança, ou em outros termos, da utilização de indicadores como ferramenta de apoio à tomada de decisões, é o desenvolvimento da cultura gerencial que se baseia na expressão do professor e consultor Peter Drucker “O que não se mede não se gerencia”.

 

De acordo com alguns consultores, a gestão por indicadores apresenta as seguintes características:

  • A gestão deve estar focada no que for medido;
  • Tudo o que é importante deve ser medido;
  • Nem tudo é importante em um processo;
  • Toda medida deve estar associada a uma tomada de decisão;
  • Os critérios e alternativas da tomada de decisão devem ser bem conhecidos;
  • Os itens anteriores devem ser revistos periodicamente.

 

Métricas são uma das formas de estabelecer medições

Nas últimas décadas, vem surgindo e sendo elaborados uma série de modelos de melhores práticas para a Gestão de TI. Alguns destes modelos são originais e outros derivados e/ou evoluídos de outros modelos. Como descrito abaixo, os modelos de melhores práticas auxiliam na implantação da Governança de TI, entretanto existem “gaps” a serem resolvidos, no alinhamento estratégico e na decisão, compromisso, priorização e alocação de recursos.

Observando as melhores práticas, os conceitos adotados e sugeridos por diversas consultorias, pode-se claramente notar que em tecnologia “o que não é medido não é gerenciado”. Todos os serviços devem estar baseados em indicadores. É preciso usar conceitos consolidados de medição e avaliação com foco em governança de TI.

Governança de TI só tem sentido inserido em um contexto de melhorias no processo de tomada de decisão e de gestão. A intenção é torná-la cada vez mais transparente com seus processos organizados e alinhados com o CORE BUSINESS das organizações.

 

Melhoria da monitoração de TI como processo

Poderíamos analisar e considerar outros aspectos e situações que comprovam a eficiência e eficácia de ter inserido nas organizações o processo de monitoração de TI e seu ambiente. As melhores práticas apontam claramente para esta vertente tendo obviamente outros processos.

Por fim, o mais importante para toda organização que esta crescendo ou precisa reestabelecer padrões, melhorar processos, antes de iniciarem aquisição de equipamentos, aumentar quadro operacional, estarem preparados e condicionados em poder analisar as informações através de relatórios, dados estatísticos por períodos de tempo do seu ambiente. Desta forma, conseguirá o gestor de TI reduzir custos e agregar valor ao negócio com idéias que possam contribuir com a empresa em seu todo.

Neste sentido podemos concluir que o profissional de TI está cada vez mais redirecionando seu perfil em direção à gestão dos negócios, abrindo mão da gestão da tecnologia. O grande avanço é que hoje se faz planejamento estratégico de TI acompanhando o plano de negócios das organizações, por isso se faz necessário que TI tenha informações que correspondam efetivamente ao seu ambiente e estejam de acordo com as intenções e estratégias da organização, ou seja, gastar não é a melhor métrica.

O fundamental é ter um conjunto de informações, coletadas de forma transparente, bem analisadas, suportadas por ferramentas de inteligência de negócios, em condições de prever o que vai acontecer e como vai acontecer. Informações que permitam tomar decisões futuras, precisam estar também dentre os principais projetos de toda organização sendo projetos de governança e monitoração de TI.

Compartilhe:

ESCRITO POR

Pedro César Tebaldi

Atua há 10 anos no mercado B2B de tecnologia da informação como gerente de marketing, tendo escrito mais de 500 artigos sobre tecnologia durante esse período. Também é responsável pela área de Business Intelligence da OpServices, que presta consultoria para médias e grandes empresas em todo o Brasil.

Posts Relacionados

ASSINE NOSSA NEWSLETTER E RECEBA
NOSSOS MELHORES CONTEÚDOS!

ASSINE NOSSA NEWSLETTER!

Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos