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Por: Pedro César Tebaldi em 03.03.2021

Arquitetura Serverless: chegou a hora de adotar?

Arquitetura Serverless

Primeiro, foi Docker. Em seguida, microsserviços. Depois, Kubernetes. E agora, serverless. Todas essas novas tendências de arquiteturas que abstraem camadas de hardware e software acabam entrando na pauta da área de tecnologia, conforme a busca pela eficiência do setor aumenta.

Quando observamos empresas que têm a tecnologia como motor para seu crescimento, percebemos uma grande adoção destas novas tecnologias. Entretanto, o mercado como um todo sempre tem dificuldades em acompanhar o avanço e a implementação das novas arquiteturas computacionais.

De forma geral, quem desenvolve software não gosta de lidar com servidores. Afinal, qual desenvolvedor que trabalha com software em nuvem quer aprender sobre Apache Linux? E isso é apenas a implantação, pois a manutenção, o balanceamento de carga, a aplicação de patches de segurança, o subprovisionamento e o superprovisionamento são algumas das infinitas dificuldades que acabam consumindo muitas horas de profissionais-chave.

 

Serverless é a resposta?

A computação serverless tem crescido em popularidade nos últimos anos. Mas quão bem ela realmente ajuda a resolver problemas e aumentar a produtividade dos desenvolvedores e da equipe de infraestrutura?

Primeiro, vamos definí-la. Em linhas gerais, a computação sem servidor abstrai a funcionalidade do servidor para que os desenvolvedores não tenham que se preocupar com sua operação. Você pode usar um servidor sem realmente usar um servidor manualmente. Tecnicamente, não é literalmente “serverless”.

Você simplesmente não precisa se preocupar com os servidores que está usando. Você envia seu código e o provedor de serviços em nuvem, como AWS, Azure ou Google Cloud, garante que ele seja executado quando necessário, independentemente do volume. O escalonamento automático e o gerenciamento de servidores não são mais suas preocupações.

Superficialmente, isso parece legal. Você pode simplesmente escrever um código, empacotá-lo como uma imagem Docker e, em seguida, implantá-lo como uma função serverless por meio do AWS Lambda ou do Google Cloud Run. Tudo isso com a facilidade de alguns cliques, sem instalações complicadas ou linhas de comando no Linux. Você só precisa se preocupar em escrever o código do aplicativo.

 

Dificuldades na adoção do Serverless

Embora já adotado amplamente por grandes empresas, as arquiteturas serverless ainda são muito intimidantes para a maioria dos desenvolvedores.  Os programadores não querem gerenciar servidores para implantar seu código, porém, na prática, poucos já adotam esse modelo.

Se é bom o suficiente para o Uber, Netflix e Amazon, deveria ser bom o suficiente para uma software house de pequeno porte em Santa Catarina, por exemplo. Entretanto, o serverless ainda é intimidante para os recém-chegados, o que é irônico, porque essas são as pessoas com as quais ele supostamente mais beneficia.

Umas das razões é que os principais cursos de programação para iniciantes e os cursos universitários, como ciência da computação, ainda não apresentam isso de maneira fácil e como uma possibilidade na prática. Outra razão é que muitas empresas no Brasil ainda relutam para efetivar uma adoção completa da nuvem, o que impede que os projetos deste tipo desenvolvam estes conhecimentos dos seus profissionais na prática.

Além disso, a maioria das pessoas que falam sobre isso são profissionais sêniors de DevOps, em conferências do setor. Isso cria uma falsa imagem de que é um conceito avançado para os grandes, o que não é necessariamente verdade.

Seja como for, arquiteturas serverless são uma ótima opção pela redução do trabalho envolvido e pela possibilidade de empregar maior foco no código. Conforme seu uso aumenta, as soluções de monitoramento também evoluem para acompanhar o desenvolvimento tecnológico. Atualmente, temos nos debruçado em criar projetos customizados para monitoração de ambientes On-Premise, Cloud ou Híbridos.

 
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Como qualquer novo modelo de arquitetura é importante pesar bem os prós e contras antes da sua adoção. Além disso, é preciso que toda essa arquitetura computacional seja monitorada por uma ferramenta que centralize todos estes dados.

Caso você tenha interesse em conhecer a nossa plataforma para monitoramento de TI, IOT e Negócio, não deixe de conhecer nossas soluções. A monitoração de arquiteturas com servidores ou serverless da nossa plataforma permite monitorar ambientes multiclouds ou híbridos.

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ESCRITO POR

Pedro César Tebaldi

Atua há 10 anos no mercado B2B de tecnologia da informação como gerente de marketing, tendo escrito mais de 500 artigos sobre tecnologia durante esse período. Também é responsável pela área de Business Intelligence da OpServices, que presta consultoria para médias e grandes empresas em todo o Brasil.

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