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Por: Pedro César Tebaldi em 23.02.2015

O que são IOPS e por que são importantes para a TI?

O que são IOPs

Os indicadores de desempenho são fundamentais para que a sua empresa monitore o funcionamento da sua infraestrutura de hardware e software adequadamente. E uma das métricas que ajudam os gestores e funcionários do departamento de TI a tomar melhores decisões durante a implantação de sistemas é o IOPS (Input/Output Operations Per Second).

Ainda que muitos profissionais já estejam familiarizados com essa métrica, o papel dela nos processos e projetos de TI não pode ser deixado em segundo plano. Quer saber o que é IOPS e por que ele importa tanto para o seu negócio? Então continue acompanhando o nosso artigo!

 

Entradas e saídas por segundo

IOPS é a sigla em inglês para “Input/Output per Second”, ou seja, as entradas e saídas de dados que um dispositivo de armazenamento consegue realizar no intervalo de um segundo. A principal importância dessa métrica para os departamentos de TI nas organizações é que ela mostra a capacidade de um dispositivo em realizar operações de leitura e escrita ao rodar aplicações, indicando como ele irá se comportar.

Com isso, a empresa é capaz de avaliar o funcionamento de seus sistemas e aplicativos antes mesmo da implementação deles, estudando a viabilidade e contornando desculpas comuns, como lentidão percebida somente pelos usuários.

 

Como calcular o IOPS

Os drivers precisam dar voltas em torno de um eixo para lerem as informações distribuídas em diferentes pontos da sua estrutura. Com isso, o IOPS deve ser calculado com base no número de operações de leitura e escrita que um disco consegue fazer durante todas as rotações que realiza em um segundo.

Na fórmula para cálculo, o número pode ser encontrado somando-se a Rotational Latency (o tempo de espera até o disco chegar no ponto onde o dado será lido) e a eSeek Latency (tempo de deslocamento da cabeça de leitura até um ponto específico no HD).

Além do IOPS individual de cada disco (que também pode ser informado pelo próprio fabricante ou mensurado por softwares), sua empresa ainda pode calcular o valor total para um sistema. Para isso, é preciso multiplicar a quantidade de discos usados pelo valor de IOPS de cada um deles. Um ambiente com 2 mil caixas de correio no Microsoft Exchange, por exemplo, pode exigir 1,5 mil IOPS total, o que exigiria ao menos 12 HDs com 130 IOPS cada.

 

Aumentando o desempenho

Em busca de aumentar o IOPS em sua infraestrutura, as empresas podem adotar diferentes soluções, como o aumento na velocidade de leitura ou o acréscimo de cabeças de leitura independentes. No entanto, essas medidas costumam esbarrar em problemas físicos dos hard drives, como consumo de energia, aquecimento ou aumento das chances de falhas.

Além disso, também é possível recorrer ao uso dos Solid State Drives (SDD), cujo IOPS costuma ser muito superior ao dos HDs tradicionais. No entanto, esses dispositivos possuem um preço por GB mais alto, exigindo que sua empresa combine as duas soluções e utilize programas capazes de direcionar as solicitações de dados mais frequentes para os discos com maior IOPS.

 

Avaliando a necessidade

O IOPS pode ser utilizado para sua empresa mensurar quantos discos são necessários para que um sistema rode perfeitamente com a quantidade de usuários prevista. Atualmente, é possível usar ferramentas para calcular tanto o número de IOPS exigido por um sistema quanto o número de discos, levando em conta até mesmo o uso de soluções como RAIDS (que podem dobrar a velocidade de discos com menor capacidade).

Ao compreender melhor esse tipo de indicador, sua empresa certamente poderá implementar sistemas com maior eficiência no futuro.

 

Monitoramento mais efetivo

Para o controle total das três camadas de TI: infraestrutura, aplicações e negócio é necessário monitorar além da métrica de IOPs todos os dispositivos e serviços contidos neles para o gerenciamento mais adequado da TI.

Para esta gestão total do ambiente de TI desenvolvemos o OpMon que consegue monitorar qualquer dispositivo que gere dados, mostrando desde relatórios sobre a disponibilidade da infraestrutura até a visão centralizada de indicadores através de dashboards.

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ESCRITO POR

Pedro César Tebaldi

Atua há 10 anos no mercado B2B de tecnologia da informação como gerente de marketing, tendo escrito mais de 500 artigos sobre tecnologia durante esse período. Também é responsável pela área de Business Intelligence da OpServices, que presta consultoria para médias e grandes empresas em todo o Brasil.

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