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Por: Pedro César Tebaldi em 05.07.2017

O que é IPv6? Conheça o histórico e as mais recentes atualizações

O que é IPV6

IPV6 é o protocolo da internet. A versão 6 é a mais atual e sucede a anterior, IPV4. Ao enviar e receber informação pela internet, os dados são divididos em pacotes. Cada pacote é identificado por um endereço de quem envia e de quem recebe.

Esse endereço é entendido como único e, assim como placas de carros, existe um limite para a existência de diferentes identificadores. Esse limite já está bem próximo de ser atingido, pertencendo ao já sobrecarregado padrão IPv4.

A solução para isso é um novo padrão, o IPv6, que já existe mas que até então não era utilizado. Trataremos um pouco sobre o que é o IPv6 e como sua adoção impactará na internet atual.

 

Esgotamento do protocolo IPv4

Os motivos para o esgotamento desse padrão são bem intuitivos: rápido crescimento de usuários, grande número de dispositivos permanentemente conectados (modems), grande número de dispositivos móveis e utilização ineficiente de endereços.

Essa utilização de todos os 4,3 bilhões de endereços IPv4 já é antecipada desde 1980, quando se visualizou o boom de crescimento na utilização da internet.

A criticidade foi postergada até o início deste ano de 2017, quando apenas novas empresas que ainda não haviam solicitado o IPv4 poderão fazê-lo, e com número limitado de endereços.

 

Conceito de IPv6

Esse novo padrão de protocolo não é novo. Ele foi criado em 1998 e lançado oficialmente em 2012, mas só agora tornou-se realmente necessário.

As características do IPv6 podem ser resumidas em vantagens, como as apresentadas pela Networkcomputing (no link também é possível ler os detalhes técnicos de cada item):

  • roteamento mais eficiente;
  • melhor processamento de pacotes;
  • fluxo de dados diretos;
  • configuração de rede simplificada;
  • suporte para novos serviços;
  • melhoria da segurança.

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Adoção do protocolo IPv6

Para se ter uma ideia da adoção desse novo padrão, é recomendado visualizar o monitoramento de acessos realizado pelo Google, onde se vê que mais de 18% dos acessos ao Google no mundo já é feito por IPv6.

Quando a análise é feita por país, o Brasil está em boa situação. A adoção aqui já é de 18,4%, e os usuários enfrentam menos problemas de compatibilidade e conexão. Para comparação, Estados Unidos têm 35,4%, Japão 17,37% e Bélgica 47,63% de seus usuários conectados via IPv6.

Já a disponibilidade do serviço é fornecida pelo ipv6-test, que aponta um suporte de quase 50% dos hosts para com o novo protocolo. É possível ver quais são os provedores que fornecem essa possibilidade no Brasil.

Sobre a implementação em empresas, em pesquisa realizada pela TeamArin apenas 20% dos respondentes consideraram o custo como o maior empecilho. As dificuldades técnicas lideram com quase 70%. Suporte e treinamento são os outros dois problemas considerados pelas empresas.

Essa nova situação de transição tem nome e é chamada de dual-stack, sendo que IPv4 e IPv6 funcionarão de forma simultânea por mais alguns anos. Nela, alguns usuários poderão ser afetados, pois a tradução (mecanismo chamado de NAT) entre os padrões de protocolo é lenta.

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ESCRITO POR

Pedro César Tebaldi

Atua há 10 anos no mercado B2B de tecnologia da informação como gerente de marketing, tendo escrito mais de 500 artigos sobre tecnologia durante esse período. Também é responsável pela área de Business Intelligence da OpServices, que presta consultoria para médias e grandes empresas em todo o Brasil.

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